Rio Pequeno

R ECORDAÇÕES DE UM TEMPO QUE NÃO VOLTA
I NUSITADAS ILUSTRAM UM PASSASO AVENTUREIRO
O TIMISTAS E INOCENTES
P ERMANECENDO ATE HOJE AS ESCOLHAS FEITAS
E SPECIAIS...
Q UE GERARAM FRUTOS PRECIOSOS
U M SENTIMENTO NOSTALGICO
N UNCA IGUALADO
O U ESQUECIDO



Rio Pequeno:
Não era um rio, mais tinha uma correnteza irresistível, uma enxurrada de acontecimentos, que mudaram pra sempre a minha vida... Quando cheguei e Sampa, vindo de Vassouras- RJ, um molecote... Franzino, cumprido e com toda a inocência do interior... Encontramos uma Sra. Portuguesa que me ensinou o que é São Paulo, - é logo ali....dizia ela... - logo ali... Que não chegava nunca, mala nas costas, pernas cansadas, pés inchados depois de 6 h de viagem... E o logo ali... Não chegava... Pois bem, assim começou, fiz logo amizade com o pessoal da rua, da rua de cima, da rua de baixo... Rua C contra Rua D...Clássico de final de semana depois da feira...Ranca toco no asfalto. Ninguém queria perder. Assim fui navegando pelo Rio pequeno, depois, fui conhecendo mais alem das ruas C e D, para alem do “Adolphino”, junto com os amigos do “Clorinda”, foram bailinhos, nossa... Isso soa muito velho... Mais não adianta mascarar... Era bailinho mesmo. Da turma do Clorinda, foram agregando, os irmãos, os amigos dos irmãos, as namoradas, as amigas das namoradas... E daí surgiu uma turma, que descrever em algumas palavras é impossível.
Foram muitas baladas, muitas batidas, caipirinhas, tudo regado a muita musica... Boa musica... Dançante... Impossível ficar parado... kC, Cool and the Gang, Tom Tom Club, entre outros...Boas lembranças. Ate chegar ao famoso e charmoso: AS ULTIMAS NUVENS AZUIS DO CÉU DA ALAMEDA PRINCIPAL.

Se você souber de um barzinho, com um nome tão E N O R M E . . .
Mais de uma simplicidade e charme indescritível... Conte-me. Porque o “Café”, assim como nos o chamávamos, ate hoje em nenhum lugar que estive encontrei igual.